terça-feira, 30 de novembro de 2010

Mágia da Tecnologia nos Sonhos de Cada Dia







A tecnologia está presente em todos os momentos de nossa vida, fico feliz por ela agora estar nos currículos das escolas desde a Educação Infantil.

Sou professora pedagoga há 23 anos, e hoje me encontro na sala de informática. As primeiras vezes fiquei sem saber o que realmente estava fazendo ali, se alfabetizando ou sendo alfabetizada pela tecnologia, pois meus alunos de alfabetização até a 5ª série, já entendiam bem a máquina, já sabiam o que queriam, enquanto eu estava ainda tentando entender o que propor para meus alunos.

Comecei pelas ferramentas que o Windons 2003 oferecia, como Paint, Editor de Texto (Word), Power Point e assim comecei a criar com os alunos idéias trabalhadas com suporte da máquina.

Desenhos artistícos(Paint), edição de textos criandos pelos alunos como conto de histórias, (word), e inserir imagens tiradas com uma máquina digital em slide (power point), e assim foi sendo o ano.

Claro que tudo foi feito através de projetos com acontecimentos atuais do ano (2010), como: As datas comemorativas do calendário escolar, e os eventos do ano como: A Copa da África, As eleições entre outros.

Além de utilizar a sala de informática como um laboratório de alegria para as crianças, nas seguintes atividades: Teatros, Rádio Escola, Danças.

Nas horas dos filmes retirados do You tube onde tiramos pequenos trechos de videos educativos: Histórias literárias, Danças, Músicas, Teatros, e outros.

Vendo este site do you tube os alunos se interessaram em fazer seus próprios videos, roteiros, vestuários, debates e assim por diante.

Filmagens, sim essas foram importantes pois saíram em campo para buscar elementos para seus videos, entre entrevistas, imagens da escola, e comunidade, festividades, não apenas ficaram nas horas de aula, mas se enturmavam em casas de amigos , finais de semana para elaborarem o que iriam fazer para apresentar na sala de informática.

Portanto, chegando ao final do ano descobri que ali naquela sala estavamos todos sendo alfabetizados, letrados, encontrando um mundo diferente, apredendo a Amar esse ambiente em que vivemos, e o mais importante a trabalhar em equipe. Sem isso nada ocorreria, e saiba que os alunos sabem trabalhar mais em equipe que nós professores.

Enfim, temos que aprender a usar a tecnologia a nosso favor e não contra nós.

No ano que virá trabalharei mais as áreas de comunicação como: menssenger, orkut, twister site de diálogos, pois observei que a formação digital está afetando muito as cabeças de nossos alunos, e precisamos tomar cuidado, para que isso não vire uma psicopatia digital.

Como vimos no caso da novela Passione onde um personagem enfeitiçou-se pelos desejos eróticos, isso pode estar ocorrendo com nossos próprios adolecentes.

Palestras essas deverão ser feitas quizenalmete, não só com os alunos mas os pais trazendo para o conhecimentos deles a exitências desses sites de relacionamento e outras.

Fica aqui minha euforia em digitar meu primeiro texto, espero que seja bem comentado. Abraços.

Vanda Cardoso Lima ou Vandekka.


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Roteiro: Deu a Louca Nos Contos De Fábula.




Era uma vez agora eu vou contar, batam palmas minha gente, batam palmas novamente...

Era uma vez, numa floresta dos livros chamada BIBLIOTECA, onde guardava vários livros escondidinhos ali nas estantes, ou em caixas, ou no chão friooooo.

Mas na escola surgiram as princesas poderosas e resolveram retirar esses livros da floresta e levá-los para todos os alunos que moravam ali por perto conhecê-los, nossa! que alegria não foi para aqueles livros tristes, fechados...

Houve uma reunião e resolveram assim fazer um teatro que buscava trazer as crianças para as Fábulas encantadas, as personagens eram: cinderela, branca de neve, camponesa, bela adormecida, princípe e a vovó ninja.





quarta-feira, 24 de novembro de 2010



MÁGICAS FANTASIAS
(André L. Soares)
.
Eu a chamo de anjo, fada…
mas você se diz bruxa
‘- Bruxa do bem’, você ressalta…
e entre as alcunhas
penso milhões de fantasias.
Primeiro, a quero gueixa…
Humilde, servil e obediente,
mulher do Oriente que me olha
submissa e assustada,
apressada a cumprir
os mais absurdos mandamentos,
atendendo prontamente
aos meus mais safados desejos.
Ah… e como também são
descarados seus anseios.
Você logo se impõe
e se me oferece a menina
irônica, sorridente e pequenina,
saia de pregas, jeito de colegial.
Eu, cheio de moral, como pai erudito,
sem dó, marco com palmadas sua bunda,
depois do amor bem feito,
sem marcar o tempo,
feliz por possuir a depravada
adolescente prostituta…
deixo a sempre injusta nota de real
sob o cinzeiro do criado mudo.
Mas não fujo, visto o sobretudo
para ser seu super-homem.
De novo loucuras criativas nos consomem
e sem sair do quarto
voamos pelo mundo
como fariam Clark Kent e Louis Lane.
De volta em meio aos lençóis
você me xinga, você me atiça.
Dedo em riste, eu a chamo puta,
você finge que se assusta.
De joelhos, eu a clamo santa,
você se faz de rogada.
Então a visto da mais ampla nudez
e a exponho assim sobre o andor,
para que vejam a mulher
com a qual eu faço amor.
Depois, em punição, a prendo algemada,
só de calcinha na redoma,
corro à perfumaria
e encho nossas fantasias de aroma.
Agora relaxados, no ar Issey Miyake,…
a cabeça cheia de marijuana,
você se engana e pensa que por hoje
dei stop a nosso filme.
Mas logo a seguro firme pelos braços,
docemente a enlaço pelo meio,
beijo sua boca ao estilo Casablanca.
Parece até adeus no pequeno aeroporto,
mas não nos despedimos, ainda não!
Apenas nos deitamos coladinhos
de conchinha no cantinho do colchão,
para renascermos no outro dia.
.
Pela manhã, perfumado e excitado,
barba feita, banho tomado, já de pé,
trago um sorriso e uma rosa,
a bandeja com o jornal e seu café.
Agora sou romântico e atencioso cavalheiro
ou qualquer outro personagem que você quiser,
amando-a loucamente e por inteiro,
ávido por conhecê-las, uma a uma,…
todas as suas mil facetas de mulher.
.

sábado, 20 de novembro de 2010

Teatro: Deu a Louca nos Contos de Fábulas.

Um Projeto feito pelas alunas da 4ª série, onde envolve a leitura e artes cênicas.

Cidadania Tenente Daniel


Trabalho numa escola com nome de EMEI e ENS.Fundamental Tenente Daniel Aluízio Nazário, situada no Municipio de Guiratinga, que fica no Estado de Mato Grosso.
Em outubro de 2010 sendo elçeições para presidente, deputados e senadores, resolvemos fazer um projeto de Eleições do Grêmio, para os alunos da 4ª série matutino, onde eles foram dentro da sala escolhido 5 candidatos os quais fizeram: passeatas na hora do recreio, divulgaram na acolhida, foram em sala de aula, fizeram algumas reuniões, confeccionaram planfetos e santinhos (feitos a mão).
Compartilharam com a família e enfim foi feita a eleição tendo como ganhadora uma menina com o nome de Anne Gabrielle.
Com esse projeto buscamos incentivar os alunos a concientizar os cuidados com a escola, a ir de encontro com o que almejavam (tipo bola de voley e futebol)ou melhoria na estrtura da escola.


Hoje ela a candidata atua buscando parceria com os outros candidatos, e estão fazendo nas sextas feiras uma rádio escola, apresentação de teatros.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

DEU A LOUCA NAS FÁBULAS INFANTIS - (Autor: Antonio Brás Constante)


Para inicio de conversa fiz um projeto na escola para despertar o gosto pela leitura e escrevi um roteiro entitulado: Deu a Louca nos Contos de Fábula.
Observando os blogs para seguir encontrei nosso amigo escritor Antonio Brás Constante e pá! tava lá um texto sobre o tema acima citado, e realmente contribuiu para as realizações de meus roteiros. Então apreciem.

Se as fábulas infantis de outrora fossem escritas hoje em dia, tudo seria diferente, o Lobo Mau estaria mal, muito mal, combalido na cama da vovozinha, que teria saído de casa para passar trotes em algum telefone público (se na cidade de Canoas isso acontece, porque não poderia ocorrer em fábulas?). O lobo teria sido vítima dos três porquinhos, que lhe contaminaram com a gripe suína. Nesta história ao invés dele ter soprado neles, foram eles que assoaram o nariz perto dele.

Os porquinhos por sinal, não seriam apenas três, mas sim, milhares, que atirariam lixo pelas janelas dos carros, ou em terrenos baldios, ou ainda despejando detritos industriais em rios, sem preocupação nenhuma com reciclagem ou meio ambiente, e teriam a alcunha de sociedade.

Se não bastasse a gripe, o lobo ainda seria acusado de atentado violento ao pudor e canibalismo contra uma tal Chapeuzinho Vermelho, uma das lideres do comando vermelho, e conhecida no bosque encantado como a maior traficante de “docinhos” alucinógenos da região.

No caso de João e o pé de feijão, seria João que passaria o conto do vigário nas negociações, trocando vacas loucas por sacas de feijão, que ficariam armazenados em gigantescos silos subsidiados pelo governo, que ainda pagaria a João para guardá-los, mantendo assim o preço de mercado.

João também aprontaria das dele com sua irmã Maria, existindo inclusive boatos de que juntos eles teriam saqueado uma pobre velhinha, vandalizando sua casa e ainda chamando a coitada de bruxa. Tudo isso em decorrência do vício de ambos por “docinhos”, onde faziam de tudo para consegui-los. Seriam considerados como dois exemplos de jovens perdidos no bosque encantado.

A Cinderela da atualidade passaria o rodo na casa da madrasta, deixando-a sem nada, e fugiria com um tal de príncipe, marginal conhecido, que não engolia sapos de ninguém. Já a
Branca de neve ganharia este apelido em decorrência do pó que forneceria aos seus convidados em suas festinhas privativas para políticos entre outras personalidades influentes, utilizando anões nas suas operações, que em áureos tempos também já foram conhecidos como anões do orçamento, em terras brasilis.

Nos dias de hoje Pinóquio não seria literalmente um cara de pau, mas ainda assim seria um baita mentiroso, provavelmente entraria na política, mas ao invés de crescer o nariz, o que cresceria absurdamente seria sua conta bancária.

Estamos vivendo em um mundo onde os contos de fadas foram trocados pelos games, os príncipes e princesas por uma tentadora carreira (entenda-se isso em todos os sentidos) e a infância cada vez mais vem deixando de acontecer em meio a uma antiga bolha de fantasias, onde era a cegonha que trazia os ovos de páscoa e Papai Noel era pregado na cruz. As novas fontes de utopia são uma mescla entre o real e o digital. Um mundo em que pequenos e inquietos “pré-adultos” se formam antes mesmo de serem adolescentes.

Enfim, um mundo onde muitos adultos sentem-se tão obsoletos quanto seus saudosos contos de fadas de antigamente, sem conseguirem assimilar o que estas mudanças causarão as futuras gerações, que já há um bom tempo vem atropelando estas recordações com uma carruagem envenenada de abóboras transgênicas.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Um texto Sobre Cebola.


Rubem Alves: A complicada arte de ver
Rubem Alves
colunista da Folha de S.Paulo

Ela entrou, deitou-se no divã e disse: "Acho que estou ficando louca". Eu fiquei em silêncio aguardando que ela me revelasse os sinais da sua loucura. "Um dos meus prazeres é cozinhar. Vou para a cozinha, corto as cebolas, os tomates, os pimentões _é uma alegria! Entretanto, faz uns dias, eu fui para a cozinha para fazer aquilo que já fizera centenas de vezes: cortar cebolas. Ato banal sem surpresas. Mas, cortada a cebola, eu olhei para ela e tive um susto. Percebi que nunca havia visto uma cebola. Aqueles anéis perfeitamente ajustados, a luz se refletindo neles: tive a impressão de estar vendo a rosácea de um vitral de catedral gótica. De repente, a cebola, de objeto a ser comido, se transformou em obra de arte para ser vista! E o pior é que o mesmo aconteceu quando cortei os tomates, os pimentões... Agora, tudo o que vejo me causa espanto."

Marcelo Zocchio



Ela se calou, esperando o meu diagnóstico. Eu me levantei, fui à estante de livros e de lá retirei as "Odes Elementales", de Pablo Neruda. Procurei a "Ode à Cebola" e lhe disse: "Essa perturbação ocular que a acometeu é comum entre os poetas. Veja o que Neruda disse de uma cebola igual àquela que lhe causou assombro: 'Rosa de água com escamas de cristal'. Não, você não está louca. Você ganhou olhos de poeta... Os poetas ensinam a ver".

Ver é muito complicado. Isso é estranho porque os olhos, de todos os órgãos dos sentidos, são os de mais fácil compreensão científica. A sua física é idêntica à física óptica de uma máquina fotográfica: o objeto do lado de fora aparece refletido do lado de dentro. Mas existe algo na visão que não pertence à física.

William Blake sabia disso e afirmou: "A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê". Sei disso por experiência própria. Quando vejo os ipês floridos, sinto-me como Moisés diante da sarça ardente: ali está uma epifania do sagrado. Mas uma mulher que vivia perto da minha casa decretou a morte de um ipê que florescia à frente de sua casa porque ele sujava o chão, dava muito trabalho para a sua vassoura. Seus olhos não viam a beleza. Só viam o lixo.

Adélia Prado disse: "Deus de vez em quando me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra". Drummond viu uma pedra e não viu uma pedra. A pedra que ele viu virou poema.

Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem. "Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. Não basta abrir a janela para ver os campos e os rios", escreveu Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa. O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Nietzsche sabia disso e afirmou que a primeira tarefa da educação é ensinar a ver. O zen-budismo concorda, e toda a sua espiritualidade é uma busca da experiência chamada "satori", a abertura do "terceiro olho". Não sei se Cummings se inspirava no zen-budismo, mas o fato é que escreveu: "Agora os ouvidos dos meus ouvidos acordaram e agora os olhos dos meus olhos se abriram".

Há um poema no Novo Testamento que relata a caminhada de dois discípulos na companhia de Jesus ressuscitado. Mas eles não o reconheciam. Reconheceram-no subitamente: ao partir do pão, "seus olhos se abriram". Vinícius de Moraes adota o mesmo mote em "Operário em Construção": "De forma que, certo dia, à mesa ao cortar o pão, o operário foi tomado de uma súbita emoção, ao constatar assombrado que tudo naquela mesa _garrafa, prato, facão_ era ele quem fazia. Ele, um humilde operário, um operário em construção".

A diferença se encontra no lugar onde os olhos são guardados. Se os olhos estão na caixa de ferramentas, eles são apenas ferramentas que usamos por sua função prática. Com eles vemos objetos, sinais luminosos, nomes de ruas _e ajustamos a nossa ação. O ver se subordina ao fazer. Isso é necessário. Mas é muito pobre. Os olhos não gozam... Mas, quando os olhos estão na caixa dos brinquedos, eles se transformam em órgãos de prazer: brincam com o que vêem, olham pelo prazer de olhar, querem fazer amor com o mundo.

Os olhos que moram na caixa de ferramentas são os olhos dos adultos. Os olhos que moram na caixa dos brinquedos, das crianças. Para ter olhos brincalhões, é preciso ter as crianças por nossas mestras. Alberto Caeiro disse haver aprendido a arte de ver com um menininho, Jesus Cristo fugido do céu, tornado outra vez criança, eternamente: "A mim, ensinou-me tudo. Ensinou-me a olhar para as coisas. Aponta-me todas as coisas que há nas flores. Mostra-me como as pedras são engraçadas quando a gente as têm na mão e olha devagar para elas".

Por isso _porque eu acho que a primeira função da educação é ensinar a ver_ eu gostaria de sugerir que se criasse um novo tipo de professor, um professor que nada teria a ensinar, mas que se dedicaria a apontar os assombros que crescem nos desvãos da banalidade cotidiana. Como o Jesus menino do poema de Caeiro. Sua missão seria partejar "olhos vagabundos"...

Rubem Alves, 71, educador, escritor. Livros novos para crianças e adultos-crianças: "Os Três Reis" (Loyola) e "Caindo na Real: Cinderela e Chapeuzinho Vermelho para o Tempo Atual" (Papirus).

domingo, 7 de novembro de 2010

Procurando o Nemo, ops! o NOME para meu BLOG


domingo, 7 de novembro de 2010
Buscando o que escrever?

Bom, ás vezes ficamos assim buscando o que escrever, lemos algo que nos chama a atenção, depois começamos a escrever o que lemos (se a memória estiver boa kkk), se ela estiver boa você começa a ver o texto que se forma na sua frente, fica pensando nas palavras que acabará de digitar e então surge a necessidade de ler, ler, ler outros blogs, textos...e para...e começa tudo de novo...e lê..com atenção, mas se lembra de algum artigo sobre a escrita e então, a mente fica em conflito com o que leu e o que está para escrever.
Você precisa parar de teclar ler de novo o texto e começa a organizar seus pensamentos, não se preocupe com a gramatica, preocupe-se em buscar o que ainda possui na memória o que pretende escrever? Uma carta? Um oficío? Um poema? Então depois dessa discussão consigo mesmo, comece....e depois me diga o que aconteceu.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Um escritor leitor nunca morre...


Um escritor leitor nunca morre...e pode ser um sem ter editado nenhum livro apenas cartas.


De repente fiz um blog...no começo vem me perguntando: Qual o nome de seu Blog? Poxa, ainda não tinha pensado nisso, foi como o primeiro filho que nasce, imaginamos mil nomes, buscamos adequar aquele que mais representa a Família, e finalmente vem uma pessoa visitar e traz consigo uma revista com diversos nomes e significados, ficamos sem saber ainda qual o nome a ser dado, daí surge uma luz e de repente aí está é este e pronto, se mais tarde o filho crescer e não gostar do nome troca e pronto.

É isso aí gente um escritor nunca morre, apenas fica adormecido dentro de nós, e quando começamos a usar toda a leitura e escrita que já estudamos, pesquisamos, a memória começa a movimentar-se lembra passado, presente e futuro e assim começamos a escrever e ler.